Este é o post que escreverei sobre a minha apresentação da G1.
Falarei sobre preVue.
Esta cinta é um produto conceito, porém há quem diga que mereça um "Australian design award".
Este produto está sendo feito pela estudante de design, Melody shiue, formada pela universidade de nova gales do sul.
É formado por um ultrassom na base para pegar a imagem do bebê dentro da barriga da mãe e transmití-lo até a camada de silicone, onde a mãe pode apreciar a imagem feita de seu filho.
A ideia principal desse conceito é fazer com que os pais do bebê o conheçam mesmo antes de nascer, interagindo, vendo-o crescer permitindo aos pais conhecer a personalidade do seu filho.
Pelas pesquisas da universidade a ligação entre mãe-e-filho é muito importante, e o quanto mais cedo melhor, o que pode levar a criança a ter uma melhor saúde quando nascer. Além de dar uma oportunidade ao pai de ter uma melhor ideia de como está o filho dentro da barriga da mãe.
Pode-se, também, aproveitar o uso periódico do produto para poder evitar alguma doença ou algo do gênero e poder ter o devido tratamento o mais cedo possível, sem que haja o incômodo da mãe, algumas vezes debilitada e com dificuldade de andar, para sair e ir até o médico ou hospital para ter o exame feito.
O preVue também sugere algumas recomendações. Estudos mostram que o bebê começa a aprender, dentro da barriga, com 5 meses de vida, mais ou menos na 18˚ semana, incluindo a diferenciar a voz da própria mãe. Por isso a mãe é incentivada a cantar músicas para a criança.
Há, porém, alguns detalhes que não me agradam muito. Esse produto, apesar do objetivo principal, será usado apenas em casa, em momentos de descanso. Já há o incomodo do peso do bebê, não tem como ter mais um peso para carregar. Além também de ser algo íntimo. (Imagina só: uma família inteira em cima da mãe, já estressada, querendo ver o filho).
A ligação materna com o filho não é necessariamente feita pelo sentido da visão. Acredito que já há essa ligação naturalmente, influenciada pela audição, da mãe cantando para o filho, pedindo, ou implorando, para ele se acalmar e parar de chutar a barriga ou coisas do gênero. Além de que, opinião pessoal, é legal quando há a expectativa de como será que a criança vai ser quando nascer. Não vejo como conhecer a personalidade do filho pela cinta. A mãe irá vê-lo bocejar, dormir e rolar, basicamente. Acredito que para se formar uma personalidade deve ter um mínimo de influência externa.
Ainda fico em dúvida em um pequeno detalhe, a mais importante, acho. Pesquisei para ver se poderia haver algum efeito de ultrassom na criança, o máximo que achei foi que "até hoje nenhum efeito biológico significativo foi confirmado". Me preocupo na seguinte ideia: essa afirmação foi feita sobre os exames periódicos de pouco tempo de duração, cada. Será que essa mesma resposta se aplica a esse produto? O bebê, em formação, ficaria exposto um tempo maior sobre o efeito do ultrassom da cinta. Não poderia causar algum efeito posterior?
Bem, esse foi o tema da minha G1. Apesar de algumas críticas eu gostei da ideia do produto.
Acredito que por hoje seja só. Até o próximo post!
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